segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CASAMENTO NÃO É FEITO DE GOSTAR E DE NÃO GOSTAR, É FEITO DE AMOR!



Se ouve por aí esposas e maridos dizendo: "Eu não gosto mais dele (a), Não sinto mais atração, estou desgostando!.

A verdade é que todo mundo se gosta e se desgosta um milhão de vezes no curso da sua existência e no curso do casamento obviamente, haja vista que este faz parte dela. Tem dias que você está gostando da pessoa que ama e tem dia que você não está gostando. Casamento não é feito de gostar e de não gostar, é feito de amor. Ora, muitas vezes temos que amar o que não gostamos. Imagine agora os seus filhos...você os ama até  o fim da vida, gostando ou não de suas atitudes e comportamentos. É assim com o cônjuge e em muitos outros aspectos.  O amor não é uma zona de conforto. O problema é que muita gente acha que amar é estar livre de desconforto. E não é. Desconfortos são parte de qualquer relação.

Então não pense você que trocar sua esposa ou marido por qualquer outra pessoa que seja, que será um mar de rosas... Vá viver o dia a dia com esta pessoa, passar os altos e baixos, cumprir os compromissos do dia a dia, as coisas nem tão agradáveis pra se fazer, como consertar o cano da pia que estourou, o chuveiro que entupiu, limpar a caixa de gordura, pagar as contas, o pouco dinheiro, enfrentar a luta com um filho desobediente ou doente, dentre outras coisas, e em pouco tempo você verá que trocou apenas de cônjuge, pois os problemas são os mesmos, só mudaram de endereço.

Dessa forma prezado leitor, se está achando que a vida de casado é um eterno romance no sentido de não haver desconforto algum nessa jornada, pare de se iludir. É claro, que você pode ter momentos de romance, tratar bem seu cônjuge, e sobretudo amá-lo mesmo não gostando disso ou daquilo que eventualmente aconteça. São as contingências da vida. Romance é bom ? Sim, mas não dá pra viver o tempo num romance. O cotidiano está aí e ele existe com seus desconfortos.  O que não pode faltar é AMOR. E amar um homem ou uma mulher  não é viver o dia inteiro tomado ou tomada de excitação sexual... isso é neurose e passa. No início do casamento é muito comum ser assim. E não é que deve acabar o desejo. O desejo sexual pode e deve existir sim e é bom e necessário que exista entre duas pessoas que se amam. Mas não é só nisso que se fundamenta o amor de  um homem e uma mulher. Chega a hora em que você vai amar seu marido ou sua esposa pelo que vocês fazem juntos, pelo que vocês constroem juntos, por quem vocês amam juntos, pelo amor de vocês um pelo outro, pelos compromissos, pelos vínculos, pela história, pela jornada... Se não houver essa consciência, teremos cada vez mais relacionamentos descartáveis, baseados apenas no desejo sexual e o núcleo familiar banalizado e em consequência, cada vez mais casamentos destruídos. Se o casamento serve como ilustração do relacionamento entre Cristo e a Igreja, é sinal então que devemos tratá-lo com a maior seriedade possível, casando sempre por amor e mantendo o casamento através deste amor.

Texto parafraseado a partir de uma carta do Caio Fábio 

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