“Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros: Nós vos tocamos flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não pranteastes. Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pescadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras.” Mateus 11:16-19
Observem bem o texto acima. Nele Jesus se referia à gente de sua época, mas o que os acomete não lhes é estrito. Ou seja, não é só a gente da qual Jesus está falando no texto, que sofre desta "enfermidade" da insatisfação, mas gente de hoje. Gente insatisfeita que existe aos montes por aí. Gente com mau humor, diria crônico, gente que não se alegra com nada, que parece ter uma visão nebulosa da vida. Gente que muito se assemelha aos líderes religiosos de Israel, que não se agradavam de nenhuma das revelações de Deus para eles.
Seres humanos que nos dias quentes desejam o frio e nos dias frios querem o calor. Criaturas para quem não há nada completo, nada satisfatório; são pessoas que fantasiam tanto alguns cenários que não conseguem apreciar a realidade à sua volta.São incapazes de perceber uma intenção, um gesto de carinho, uma oportunidade, um momento precioso, a alegria, que o outro lhe está proporcionando. Pessoas infantilizadas. Observe que embora as pessoas a quem Jesus dirigiu as palavras contidas no versículo, fossem adultas, agiam como meninos. De modo que acrescentou: “Não obstante, a sabedoria é provada justa pelas suas obras.” Ou seja, a sabedoria não está na avançada idade, na maturidade biológica. Apesar da idade, de serem maduras fisicamente, aqueles homens não o eram emocionalmente e/ou espiritualmente.
E o casamento como na vida de modo geral, também muitas vezes é assim. Há cônjuges, adultos com mentalidades infantis. Quantos de nós não chegou a agir como crianças ?Quantos de nós ainda têm atitudes completamente infantis? Quantos de nós não percebem que como na vida, no casamento há hora da festa, da dança, mas também há hora do luto, do choro? Portanto, que sejamos maduros no entendimento, no trato, na convivência com nosso cônjuge. Que não sejamos insatisfeitos, e por conseguinte, ingratos, a ponto de que tamanha insatisfação oriunda de uma meninice nossa cegue os nossos olhos impedindo-nos de ver o cuidado e amor manifestos nos pequenos gestos de quem está ao nosso lado de braços dados trilhando a jornada da vida. A insatisfação é filha da ingratidão! Sejamos gratos! Que saiamos da insatisfação rumo ao contentamento. Quanto mais você e eu desenvolvemos um coração agradecido, mais somos contentes.
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