terça-feira, 4 de novembro de 2014

BULLYING NO CASAMENTO E NA FAMÍLIA



Bullying acontece não apenas nas escolas, locais de trabalho, redes sociais, mas também dentro do lar. Muitas vezes o cônjuge é valentão ou valentona. O bullying pode ser manifesto através de gritos, "tapas", beliscões, observações frias e comentários zombadores ou sarcásticos. Os métodos mais comuns são a intimidação e a coerção para conseguir o que quer, ou manifestar seu desagrado (Maridos exigem sexo, sem considerar se a esposa esta enferma, cansadíssima ou aflita. "É o dever da mulher", dizem . Falta ternura e doçura e chegam a citar a bíblia, acredite se quiser!). Esposas e mães também podem ser provocadoras, manipuladoras e, dependendo do temperamento, valentonas ( Ha maridos que temem que a mulher o apanhe em alguma falha e o "destrua"). Aqueles que sofreram e lutaram muito para superar situações e "venceram" correm o risco de, na formação do seu lar, se tornarem opressores. Aqueles que cresceram em ambientes de grande intimidação e levam isso vida a fora e para seus novos lares.: Acham que tem que ganhar no grito e pancada; ou não aprenderam a confrontar e aceitam o bullying para sobreviverem.


Até onde é conflito normal e começa o bullying?



É difícil avaliar. Casais tem conflitos. Cônjuges, pais e filhos já perderam a paciência uns com os outros; usaram táticas subversivas, ameças e manipulações variadas. Entretanto o bullying é um padrão. Há o intimidador e a vitima. Se você anda tenso no seu lar com seu cônjuge, quando ele chega, ou se você acha que ele vai reagir com raiva, só de saber que você fez algo que ele não gostou...talvez seja um sinal de que o bullying ronda o lar ou já se instalou.



O Bullying continuará se o assunto não for encarado. Se a vitima e ou o intimidador sempre acharem uma desculpa para justificar sua conduta, possivelmente isso nunca sara. Se você já se adaptou a esta dança emocional doentia no casamento, é preciso trabalhar para um casamento mais saudável.O pior é quando se usa "argumentos espirituais" para justificar tais condutas. A bíblia não pode ser usada para coagir, depreciar e abusar do outro. Nenhum tipo de bullying no lar representa o amor de Deus. 



É uma benção quando conseguimos romper esta síndrome do medo, da insegurança que rodeia a intimidade do lar. Muitas vezes quando há bullying em alguns lares um dos cônjuges, geralmente a mulher - e os filhos correm perigo de violência física e moral. Não é sinal de amor quando se permite o bullying dentro do corpo de Cristo, e muito menos na intimidade do lar. 



É preciso muita Coragem para enfrentar esta situação. Mas é preciso confrontar. Cônjuges, pais e filhos precisam abrir um espaço para ouvir uns aos outros com respeito e em espirito de oração e humildade. É preciso pontuar que esta forma de relacionamento é destrutiva. O Valentão tem que parar de dizer que sou assim desde pequeno. E a vítima tem que abrir suas dores. As vezes um pastor, um conselheiro, terá que intermediar este diálogo.



Texto do Pastor Jeremias Pereira.

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