Trago abaixo um pequeno trecho de um estudo do Pr. Davi Merkh sobre a amizade matrimonial e como esta reverbera na vida dos filhos.
Quando os filhos percebem que seus pais se amam, eles serão mais seguros para desenvolver o mesmo tipo de relacionamento com seus cônjuges. No entanto, os filhos somente se convencerão de que seus pais realmente são amigos e se amam se perceberem os sinais visíveis desta “amizade conjugal”. Os sinais claros da amizade conjugal são demonstrados pelo tempo em que os pais gastam juntos conversando e também orando. Também os filhos devem saber que, mesmo se obstáculos entre os pais forem erguidos por algum motivo, estes serão retirados o mais rápido possível para que se preserve o amor e a amizade no casamento. Os filhos não devem saber somente que seus pais erram, mas devem também saber que eles se arrependem de seus erros e se perdoam mutuamente. Gastem tempo juntos para orar, para conversar, para se ajudarem. O casal deve planejar um tempo para saírem com o propósito de “namorarem como antigamente”. Também seria muito bom o casal praticar algum hobby juntos. A manutenção da amizade no casamento não tem apenas o objetivo de “guardar o coração dos filhos”. Na verdade, a manutenção da amizade no casamento se transforma em um verdadeiro escudo contra as duas principais ameaças que rondam qualquer casamento: a traição e o divórcio.
Um casamento sem amizade conjugal torna-se um relacionamento frio e expõe os cônjuges à tentação de quererem encontrar uma pessoa “mais interessante” só pela possibilidade de que ela lhe dê mais atenção. A amizade é o combustível que mantém acesa a chama da confiança e intimidade. Já foi comprovado que um dos motivos sempre presentes em um divórcio é o fato de que deixaram de ser amigos!
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