quarta-feira, 5 de novembro de 2014

INTERFERÊNCIAS DAS MÃES NO CASAMENTO DOS FILHOS




Muitas mães interferem ou interferiram no casamento dos filhos. Inclusive,muitas delas tiveram casamentos que não deram certo e projetam no filho suas frustrações, querem que o filho lhes seja o próprio "marido". Mas a coisa não funciona desse jeito. Toda mãe precisa deixar seu filho viver a vida dele, em paz, principalmente os casados.



Muitas não sabem lidar com o extinto materno, criam uma grande dependência emocional e escravizam o filho. O que há de sogra dando palpite na casa da nora, na vida do casal, dando palpite na hora errada, sem ser solicitada...não é brincadeira.

Já aconselhei muita gente ao longos desses dois últimos anos e o que tenho visto de casais que não dão certo, pela interferência da mãe..................................... É claro que isso não significa que toda mãe seja assim. Mas grande parte desenvolve a doença crônica da interferência na vida conjugal dos filhos e acaba ganhando a alcunha de intrometida, com razão. Umas com menos, outras com maior frequência.

O estigma da sogra, como a megera, o "pequeno" brinquedinho chamado língua de sogra não são à toa. Não surgiram do nada. Logicamente, como já disse no parágrafo anterior, generalizar e dizer que todas são assim, é grande injustiça. Pois o ser humano há de todas qualidades. Existem as sogras bem tranquilas, que respeitam o casamento do filho e que inclusive ganham a admiração e o amor da nora.

A verdade é que cada mãe precisa saber o seu lugar. E este lugar sem sombra de dúvidas, não é na vida conjugal dos filhos. A vida conjugal dele diz respeito a ele e ao cônjuge, a mais ninguém. A mãe precisa se conscientizar que o filho(a) casado tem uma vida à parte, que ele(a) construiu uma nova família e a prioridade e compromisso da vida dele são com o cônjuge, queira ela ou não.

Dessa forma, deve respeitar a individualidade da sua nora (ou genro), aceitar ela e o filho têm uma maneira própria de conduzir a vida e não têm que fazer as coisas do jeito que ela deseja ou acha que é certo. Seu filho (a) não é uma extensão sua, é um indivíduo. Além disso seu filho(a) não é mais um garotinho debaixo de suas asas, é um ser adulto, independente e com um compromisso a zelar: o casamento.

E você filho, precisa saber pôr limite a sua mãe, caso seja necessário, antes que seu cônjuge o faça por você. Se sua mãe passar do limite e tornar-se invasiva, é preciso dizer a ela com respeito, de maneira calma, mas com firmeza: " Mãe eu a amo, mas a senhora está passando dos limites. Eu preciso e devo cuidar da vida conjugal com meu marido (com minha esposa). Só nós dois. Sua interferência está atrapalhando o meu casamento. Por favor, compreenda."

Nos vídeos abaixo o padre Fábio de Melo discorre com franqueza e delicadeza sobre este assunto.






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