sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Construindo a compatibilidade


Recentemente estive lendo um artigo sobre compatibilidade de Rob Jenkins, autor do livro Family Man (Homem de Família) e fiquei refletindo acerca do assunto e depois resolvi vir aqui escrever, com o intuito de ajudar os casais.

Comecemos pensando num transplante de medula óssea. Para que o mesmo seja possível, é necessário que haja compatibilidade entre as medulas do doador e do receptor. Não havendo se torna impossível o procedimento. E quando se trata de um casamento, é necessário que os cônjuge sejam compatíveis ? A resposta é SIM.  Não como uma médula exatamente, é claro. Porque as pessoas mudam. Quando jovem alguém por exemplo, pode gostar de acampar, depois já mais velho, deixar de gostar. O que uma pessoa quer aos 20 pode não ser mais o que quer aos 40. Você ainda pode ser um sedentário na mocidade e virar praticamente um atleta na maturidade. Interesses podem mudar. Seu cônjuge pode mudar ou você pode  mudar. E ao longo do casamento, os casais precisam se comunicar constantemente sobre essas questões.

Surgindo novos interesse no parceiro, é necessário que o cônjuge tente acompanhá-lo de alguma forma. OU seja, encontrar alguma maneira de apoiar e de esforçar-se para desenvolver um interesse nas coisas pelas quais o outro se interessa. Isso seria o mesmo que reencontrá-lo no meio da caminhada.

Sendo assim não estamos tratando a COMPATIBILIDADE como algo que se tem ou não tem, como algo referente estritamente à visão de mundo e perspectivas em comum, mas algo que pode ser oferecido ao outro a partir de um esforço pessoal, algo que pode ser construído. Essa é a abordagem que o autor traz ao tratar da compatibilidade: que a mesma se torna uma escolha consciente ao longo do casamento. Sendo assim,  devemos compreender que quando realmente colocamos nosso cônjuge em primeiro lugar na nossa vida, então devemos ser capazes de manter um nível de compatibilidade que nos permite viver em relativa paz e harmonia. 

O amor é assim: busca os interesses do outro. E isso muitas vezes requer esforço de cada um dentro do relacionamento. Portanto, meu amigo, minha amiga, construa. Edifique seu casamento. Escolha ser compatível.

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