quarta-feira, 10 de julho de 2013

SÓ DEUS É JUIZ!


Alguns chegam até mim, por meio dos e-mails e ao contarem seus pecados, ficam com medo, receosos de eu os julgar, de os condenar, de que eu desfaça deles por conta do que fizeram ou deixaram de fazer. Isso não cabe a mim amados. Sou acaso eu juiz do meu próximo? De maneira alguma. Se Cristo, Bendito e Santo dissera: "...porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo." João 12:47 Quem sou eu para fazer isso? Penso que nem eu mera criatura, nem o  melhor da minha espécie, creio eu, tem esse direito ou esse poder. Não sou árbitro de ninguém. Não quero ser como a multidão cheia de pedras na mão, em volta da mulher adúltera pronta a lançar pedras, pronta para ferir, para matar... Não quero me julgar superior, mais reto, mais isso, mais aquilo. Quero sim ser como Jesus que se nivelou a ela, e na maior tranquilidade, abaixou-se desenhou sobre a areia, enquanto o povo enfurecido cheio de maldade ansiava por apedrejá-la. Todos ali tinham pecado. Todos! Mas só sabiam olhar para o pecado daquela mulher e não para si mesmos .Mas depois que Jesus dissera que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra, todos os acusadores foram se retirando, um a um e abandonando suas pedras, ficando então a sós Jesus e a mulher. Portanto, não quero carregar pedras na mão. Não posso carregá-las. Não tenho esse direito. Quero ter em mãos a parte que me cabe que é amar ao próximo como a mim mesma. Isso sim é o que me cabe. Cabe a mim amar, ser amor e promover reconciliações dos homens para com homens,  consigo mesmo e com Deus. Tão somente.

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