quarta-feira, 7 de maio de 2014

3 COISAS QUE FIZ PARA VENCER MINHAS EMOÇÕES E MUDAR MINHA VIDA E CASAMENTO

 

Este artigo abaixo fala sobre DORMIR COM RAIVA DO CÔNJUGE e foi extraído do site renatocardoso.com/blog. Quem o escreveu foi o próprio autor do blog, o Renato, que é marido da Cristiane e juntos apresentam o programa Love School (Escola do Amor) e são autores do livro CASAMENTO BLINDADO. Eu li o artigo e gostei muito. Também já dormi muitas vezes com raiva do meu esposo e o contrário também. E digo: isso não é boa coisa. Ah, não é mesmo! Só vai alimentando mais ainda a raiva. E pra falar a verdade: quem é que consegue dormir direito? Então quanto antes a gente puder resolver as coisas, melhor. Então procure se entender com seu cônjuge e não leve para o seu leito esse sentimento. Se entendam. Estejam abertos a pedir desculpas, a aceitar as desculpas...enfim, A RESOLVER A SITUAÇÃO. Bem, vamos ao artigo:


Um amigo perguntou ao outro qual o segredo de seus 52 anos de casamento. Ele respondeu:

— “Nunca vá dormir com raiva.”
— “Essa é uma grande filosofia,” comentou o primeiro.
— “Sim. E o nosso recorde de ficar acordado até agora é de cinco dias.”
Ah, a bendita raiva! Eu posso falar dela. Meu recorde era o contrário: ir dormir com raiva. Não me lembro quantos dias seguidos fui para a cama com raiva da Cristiane (ela deve lembrar melhor), mas foram muitas vezes, por muitos anos.

O ciclo era assim: ela fazia algo que eu não gostava, normalmente sem intenção. Uma palavra mal colocada, uma decisão sem me consultar, um crítica ou cobrança. Uma sirene disparava dentro de mim. Em segundos, meu corpo reagia. Uma queimação no peito, as mãos agitadas, a vontade de subir pelas paredes. Mas eu não expressava aquilo ofensivamente. Ao contrário, eu emudecia e fechava as portas. Nada mais iria sair de mim. Nem palavras, nem carinho, nem amor, nem favor, nada.

E assim eu ficava por dias. “Ela vai ver só,” pensava. “Ela me paga.” Na minha cabeça eu estava punindo a Cristiane. E realmente, meu comportamento a castigava. Mas eu sentia a dor também. No fundo, eu odiava aquilo. Não queria fazer igual meu pai, a quem vi fazendo isso várias vezes com minha mãe. Mas eu não conseguia me controlar. Só depois de dias eu aos poucos ia voltando ao normal, até o próximo episódio.

A raiva tem sido a razão de muitos relacionamentos destruídos. E o homem normalmente tem mais dificuldade de lidar com ela. Alguns implodem, como eu, outros explodem sobre suas esposas. Ambos igualmente destroem a relação.

Como mudar isso?

Três coisas me ajudaram. Primeiro, reconheci que eu tinha um problema. Antes pensava que era o meu jeito e nunca ia mudar. Mas quando admiti que aquilo era um mal dentro de mim, então pude decidir fazer algo a respeito.

Em seguida, passei a me conhecer melhor nesse aspecto. Comecei a me notar mais: como o ciclo começava, quais as minhas reações típicas, que tipos de pensamentos eu alimentava, quais emoções me dominavam. Pude detectar as minhas falhas e assim antecipá-las nas próximas vezes.

Finalmente, decidi colocar minha inteligência no comando. Não deixaria mais minhas emoções me controlarem. Não agiria mais por hábito. Usando a cabeça, decidi quebrar o ciclo. Quando a Cristiane fazia algo que me desagradava, passei a usar aquela sirene como um sinal de que eu precisava falar com ela sobre o problema e resolvê-lo logo.

Instalamos a regra de “nunca ir dormir com raiva” em nosso casamento. Funcionou, e tem funcionado.Esses três passos podem lhe ajudar também. Eu ainda sinto raiva, pois ela é inerente ao ser humano. Agora, porém, ela não me usa mais. Sou eu quem tira vantagem dela.

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