A vida cristã pra mim é um todo indivisível. Minha fé em Cristo está
diretamente ligada à minha vida familiar, profissional, pessoal e social. Mesmo
com as minhas outrora e atuais falhas procuro hoje viver segundo o princípio de Colossenses
3.17: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome
do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai”. Portanto, não há área desvinculada do Reino de Deus em meu
viver. Dessa maneira, quando escrevo sobre o casamento ou sobre qualquer outro tema, quando escrevo e ilustro minha
literatura "infantil", quando limpo a casa, quando
cuido dos meus filhos, quando amo o meu marido, quando preparo uma
refeição para a minha família, quando provenho algum dinheiro para meu lar ou
qualquer outra atividade "mundana", faço-as
tranquilamente, tentando ver todas as coisas sob a ótica da fé em Cristo. Hoje
trago em mim a visão descrita em Romanos 12:1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.", entendendo a vida num todo, como um serviço
de adoração a Deus. Nesse sentido, todas as atividades que faço estão diretamente
relacionadas a esse “culto racional”, no seu sentido mais amplo, existencial,
histórico, corporal. O entendimento que tenho do Evangelho hoje é esse.
Confesso que demorei um pouco a enxergar a vida cristã sob essa ótica e viver o
Evangelho na caminhada da vida, em sua simplicidade, não restringindo ou associando a minha fé, a minha
adoração necessariamente a uma instituição religiosa. Antes de tudo e mais
importante compreendo que a minha vida deve pertencer a Cristo e isso no
dia-a-dia da caminhada, no congregar diário com aqueles que cruzam meu caminho, no ir e vir de ser quem eu sou com a minha insignificância humana, mas jubilante e plena pela GRAÇA que me alcançou. Ainda: Grata!
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